quinta-feira, 29 de julho de 2010

Dilma Reuniu dois candidatos no mesmo palanque no RN

passagem da presidenciável Dilma Rousseff (PT) por Natal reuniu, no mesmo palanque, dois candidatos ao governo do Estado e quatro pretendentes ao Senado Federal. Dividiram o mesmo espaço Iberê Ferreira (PSB) e Carlos Eduardo (PDT). O cuidado da coordenação de campanha para oferecer o mesmo espaço aos dois era nítido. Tanto foi assim, que o próprio candidato a vice-presidente, Michel Temer, ficou na segunda fila do palco para que Dilma ficasse ladeada com os candidatos do PDT e do PSB.
A caminhada pelas ruas do bairro do Alecrim durou menos de uma hora. E começou com um fato curioso: não havia nenhum dos candidatos. Os carros de campanha e as claques começaram a percorrer, sem que nenhum dos pretendentes a cargo público chegasse. Estava na metade do percurso quando Dilma Rousseff, acompanhada de Iberê Ferreira e Carlos Eduardo, subiu no carro principal.
Em seguida, ficou nítida a divisão das coligações. Um carro aberto seguia com a ex-governadora Wilma de Faria e Hugo Manso, candidatos ao Senado, e os pretendentes ao cargo de deputado federal e estadual do PT e PSB. Logo atrás estava um carro com o senador Garibaldi Filho, o deputado federal Henrique Eduardo Alves e alguns pretendentes ao cargo de deputado estadual.
Nos discursos que realizou na passagem pelo Rio Grande do Norte, a petista criticou o DEM, prometeu erradicar a miséria e garantiu prioridade para as obras estruturantes do Rio Grande do Norte. Ela destacou que, caso seja eleita, fará a ampliação, adequação e dragagem do Terminal Salineiro de Areia Branca. "Também já me comprometi com a BR 110 e estamos fazendo a 101", destacou Dilma Roussef.
A candidata do PT rebateu as declarações do senador José Agripino Maia de que o governo federal teria esquecido o Estado potiguar, sem fazer a Transnordestina e a refinaria de petróleo.
"A Transnordestina começará no Piauí e ligará os portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco. Agora a ligação da Transnordetina com o resto do Nordeste se dará no segundo momento. Se o senador José Agripino achasse que era tão importante ferrovia para o Nordeste deveria ter construído pelo menos 1 quilômetro de ferrovia quando esteve no poder e não fez. O Brasil vai voltar a ter ferrovias. Podemos dizer que vamos fazer porque já fizemos", disse a candidata.

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